quarta-feira, 14 de maio de 2008

A libertação do tomara-que-caia.

A libertação do tomara-que-caia.

Quase todo mundo reparou: no último ano, a maioria das noivas festejou suas bodas dentro de um belo tomara-que-caia. Bordado ou não, armado ou não, o que importava era ter colo, ombros e bracinhos à mostra. Ao que tudo indica, essa onda terminou e algumas noivas criaram até uma resistência ao modelo.

Mas a estilista Marie Toscano alerta: vestido de noiva não pode ser escolhido por modismos. "Um vestido de noiva ficará marcado pra sempre. Daqui a 20 anos, não será mais questão de moda. Então a pessoa tem de escolher um vestido que ela goste e pronto, com o qual ela se sinta bem", aconselha. Para Marie Toscano, a "onda" do tomara-que-caia foi símbolo de uma espécie de "libertação" no mercado dos vestidos de noiva. Antes, o modelo não era bem-visto por ser muito aberto e considerado inadequado para uma cerimônia religiosa.

Depois do "boom", ele volta às araras como mais uma opção. "Acho que houve uma transição: do comportado, fechadinho, para o tomara-que-caia. Antes havia a preocupação de a noiva se cobrir para entrar na igreja. Hoje, depois dessa onda, o tomara-que-caia é visto com normalidade. Foi uma libertação", brinca

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